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Alerta: Ministério reduz em 50% repasse de soro antiofídico para MT

17/02/2016 - 07:35

Redação

O Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), alertou que a falta do soro antiofídico em algumas unidades de saúde do Estado ocorre devido ao repasse reduzido por parte do Ministério da Saúde. De acordo com a gerência de Vigilância em Agravos Imunopreveníveis, houve redução de mais de 50% na quantidade repassada ao estado devido a adequações feitas na fabricação do soro.

'Estamos com o estoque crítico em relação ao soro antiofídico e isso não ocorre só em Mato Grosso. Há um desabastecimento nacional em função de problemas na produção desses soros. Continuamos a receber o soro na rotina, mas numa quantidade menor', explica a gerente de agravos imunopreveníveis da SES, Cláudia Soares.

Ela ressalta que para amenizar o problema a SES já solicitou ao Ministério da Saúde um adiantamento da rotina dos soros antiofídico, do mês de fevereiro, para o estado. Também foi realizado um remanejamento das doses de reserva técnica, que já foram distribuídas para os 16 Escritórios Regionais de Saúde.

Além disso, a equipe técnica da SES tem orientado os municípios, as regionais de saúde e os profissionais de saúde para que o uso do soro aconteça de forma racional e correta. 'A orientação é para que os profissionais de saúde avaliem o tipo de acidente e sua gravidade de forma criteriosa para que o uso do antídoto seja feito de forma adequada, a fim de que não falte na unidade', pontua Cláudia.

Em nota a Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, informou que o estoque do soro antiofídico também se encontra em situação crítica na Central e que aguarda os testes de controle de qualidade pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) para a distribuição aos estados. A Coordenação ressaltou ainda que durante o ano de 2016 o Ministério da Saúde ainda vai trabalhar com um estoque baixo, tendo em vista que os laboratórios produtores ainda estão adaptando as suas unidades aos padrões exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 

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