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Notícias | Executivo

Taques tem dificuldade para liberar empréstimo feito por Silval

28/04/2015 - 16:29

Cícero Henrique

Todos sabem que o Governo Pedro Taques em Mato Grosso é intransigente (para não dizer vingativo) com aqueles que não o apoiaram durante a campanha eleitoral. 

Por esse mesmo motivo, o Tesouro Nacional engavetou a papelada do convênio para liberação de R$ 720 milhões para a execução dos projetos Pro-Concreto e Pró-restauração, ambos contratados no Banco do Brasil no final da gestão de Silval Barbosa (PMDB) para atroca de pontes de madeira por outras de concreto e restaurar rodovias no interior do estado. Silval era amigo do Governo Federal.

Mas hoje, sem o aval do Tesouro Nacional, ou seja, sem aprovação do Governo Dilma Rousseff, o dinheiro não sai porque Pedro Taques tenta convencer o PDT nacional a deixar de apoiar a presidente e até participa de reunião que discute o impeachment. 

Assim ele se tornou vítima do mesmo mal que impinge aos seus opositores em Mato Grosso. Aos vassalos tudo, aos opositores nada.

Nesse cabo de guerra das vaidades e veneno político, a vítima continua sendo o povo.

Vice-governador tenta liberar empréstimos

O vice-governador Carlos Fávaro participa, nesta terça-feira (28.04), em Brasília, de uma reunião técnica com o Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE) para tratar de avanços nos procedimentos para a implantação da ZPE de Cáceres. 

Outra pauta prevista para esta terça-feira é uma reunião com o vice-presidente do Banco do Brasil, Almir Campelo, às 15h, para tratar da liberação do financiamento na ordem de R$ 720 milhões referentes aos programas Pró-Concreto (Pontes) e Pró-restauração (rodovias), assinado pelo Governo do Estado com o Banco do Brasil em 2014. Deste total, o valor de R$ 470 milhões é para a construção de pontes de concreto, que prevê a construção de 166 pontes de concreto em rodovias do Estado que integram o programa MT Integrado. E o valor de R$ 250 milhões é para recuperação de estradas no Estado. 

Convênio 

Esses convênios foram assinados em 2014 para a construção de pontes de concreto e recuperação de estradas nos municípios do interior do Estado. As obras fazem parte dos programas Pró-Concreto (pontes) e Pró-Restauração (rodovias), em R$ 720 milhões financiados pelo Banco do Brasil. O prazo para quitar o valor é de 20 anos, com carência de cinco anos. Dessa forma, o Governo de Mato Grosso só começará a pagar a dívida a partir de 2019. 

Em fevereiro deste ano, o vice-governador esteve na capital federal para discutir a repactuação da dívida do Estado, estimada à época em R$ 6,5 bilhões. Na ocasião, a comitiva do governo obteve uma resposta positiva. A procuradora Geral da Fazenda Nacional, Adriana Queiroz de Carvalho, afirmou que não havia qualquer impedimento jurídico para o empréstimo já contratado com o Banco do Brasil, faltando apenas aval da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) para a liberação dos recursos.

 

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