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Notícias | Legislativo

Senado teve metade das vagas com suplentes

07/12/2014 - 11:28

Redação

Enquanto projetos quase consensuais não acabam com a regra, ser suplente de senador no Brasil parece ser mesmo um ótimo negócio. Sem ter voto algum, a chance de ele assumir o cargo de relevo na República em certo momento é enorme. Tanto que 41 suplentes ocuparam alguma das 81 vagas existentes na Legislatura, que para alguns começou em 2007 e para outros, em 2011. As mudanças ocorreram em 37 vagas, sendo que, em quatro delas, o segundo suplente é quem está dando expediente hoje no Senado.

 

Atualmente, 14 suplentes estão em exercício, incluindo dois mineiros: Zezé Perrella (PDT), que substituiu o falecido Itamar Franco, e Antônio Aureliano (PSDB), segundo suplente na chapa que teve Eliseu Resende, falecido, e Clésio Andrade, que renunciou. Assim como Minas, dois outros Estados possuem mais suplentes que titulares atualmente: Goiás e Rio Grande do Norte. Na bancada potiguar, os dois atuais ocupantes são segundos suplentes.

Além dos que ocupam cargos atualmente, 22 suplentes exerceram mandato por algum momento e saíram após o titular retornar. Três estão afastados por motivo de saúde, um está em licença particular, e outro renunciou, o mineiro Clésio Andrade.

Apenas cinco Estados mantêm a bancada formada apenas por titulares desde o início da legislatura: Rio Grande do Sul, Ceará, Pará, Bahia e Piauí. Ainda assim, não se pode dizer que a do Pará ficou intacta já que assumiu Marinor Brito (PSOL) no início de 2011, ficando até dezembro, quando teve que deixar o cargo para a entrada de Jader Barbalho (PMDB), após decisão que adiou os efeitos da Lei da Ficha Limpa.

 

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