O deputado Dilmar Dal Bosco (DEM) e o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso José Riva (PSD) ocuparam a tribuna na sessão vespertina desta terça-feira, 2, para repudiar o modelo do Incra que resultou na ação da polícia federal na operação Terra Prometida.
Para José Riva, a PF extrapolou, prendeu pessoas de bem e manchou reputações. O parlamentar queixou-se ainda da forma como seu nome foi tratado pela mídia como culpados, sem ouví-los.
José Riva lembrou que este é o modo de agir da PF, que expõe políticos e empresários muitas vezes sem provas concretas contra eles. Posteriormente, quando as detenções não dão em nada, a honra e a reputação de pessoas de bem já foram irremediavelmente manchadas.
José Riva e Dilmar Dal Bosco apoiaram a iniciativa do deputado Ezequiel Fonseca de realizar audiência pública para discutir a questão dos assentamentos e a regularização fundiária. Eles sugeriram que a audiência seja realizada em Itanhangá.
Ambos reafirmaram que sua relação com os assentados limitou-se sempre ao exercício da função parlamentar, por meio de audiências e reuniões com o Incra em defesa dos assentados.
"Se tem um culpado por tudo que está acontecendo em Itanhangá é o Incra. Um assentamento com 20 anos, que ainda tem gente sem estrada, sem ponte, sem documento...as pessoas que permanecem lá tem que levar um título, de herói", disse Riva.
ERRATA: Texto alterado no dia 3/12/14 para correção de informação: O deputado Dilmar Dal Bosco criticou o modelo de reforma agrária e o Incra, que não fornecem o titulo de propriedade de acordo com a legislação. Para o deputado Dilmar o Incra abandona os assentados que ficam sem condições de permanecer na terra.
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