03/11/2014 - 15:41
Site FolhaMax
O Ministério Público do Estado investiga o superfaturamento na aquisição de serviços gráficos pelo Governo de Mato Grosso. O alvo das investigações é a ata de registro de preços 003/2012, cujo objeto consiste na contratação de empresa especializada em materiais de publicidade e correlatos.
O esquema de uso de gráficas para desvio de recursos públicos já é tratado como um dos maiores escândalos da gestão Silval Barbosa (PMDB), que conclui o mandato em dezembro. Toda a licitação custou R$ 40.759.297,60 milhões.
Ao todo, 12 gráficas foram vencedoras do certame. Além dos empresários, o Ministério Público tenta estabelcer um elo de conexão entre a utilização dos preços dos serviços superfaturados com o pagamento de propina para agentes públicos e também financiamento de campanhas eleitorais.
Na denúncia anônima encaminhada ao Gaeco (Grupo de Apoio e Combate ao Crime Organizado), que resultou na aberturda da abertura da investigaçaõ, a riqueza de detalhes dos documentos entregues é impressionante. Por exemplo, os documentos apontam que em apenas um dos itens o superfaturamento passou de 5.000%.
A confecção de 400.000 cartões de visitas custou ao Estado a "bagatela"’ de R$ 236 mil. No entanto, em orçamento realizado na mesma empresa que venceu o lote, o mesmo produto custou pouco mais de R$ 5 mil.
Mas o superfaturamento não é o único alvo da investigação. Um esquema de empresários para a distribuição dos vários lotes licitados, bem como o pagamento de "‘propina" para outras gráficas não participarem das licitações também são alvos do MPE. Um outro fato que chama atenção dos promotores do MPE foi a renovação da licitação no dia 10 de janeiro de 2013.
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