18/09/2014 - 15:44
Redação
O Índice de Gini, que mede a distribuição da renda, passou de 0,496 em 2012 para 0,498 em 2013. Embora a variação seja pequena, o índice voltou para o mesmo patamar de 2011, interrompendo uma trajetória de queda desde 2001.
A informação é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada na manhã de hoje, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A Região Nordeste apresentou o maior nível de desigualdade na distribuição do rendimento do trabalho (0,523). No Piauí, foi registrado o pior resultado do país: 0,566.
“Se observou que de 2013 para 2012 teve aumento do rendimento e certa estabilidade do Índice de Gini. E viu que as variações maiores se deram nos rendimentos mais elevados", afirma Maria Lucia Vieira, gerente da Coordenação de Trabalho e Rendimento (Coren), do IBGE.
Em 2013, os 10% mais pobres receberam, em média, R$ 235 por mês, valor 3,5% superior ao registrado no ano anterior. Por outro lado, os 10% mais ricos concentraram 41,2% do total de rendimento de trabalho – eles ganharam, em média, R$ 6. 930, valor 6,4% maior do que em 2012.
De maneira geral, a renda dos trabalhadores subiu 5,7% de um ano para o outro, chegando a 1.681 por mês.
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