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Notícias | Legislativo

Copa valeu a pena avaliam senadores

09/07/2014 - 10:33

Redação

 A Copa do Mundo valeu a pena. Assim pensa a senadora Ana Amélia (PP-RS). De acordo com ela, é uma copa de recordes: o público presente nos jogos, o percentual de passes certos (86% na primeira rodada) e a maior velocidade já registrada em campo: 37 quilômetros por hora, feito que coube a Robben, da Holanda, ao fazer um gol na partida contra a Espanha. Além disso, a senadora elogiou os resultados do mundial no faturamento das empresas e na geração de empregos. “Ainda que seja um bem-estar passageiro com data para terminar, não se pode desprezar as vantagens desta Copa. Mais de 3 milhões de brasileiros e de 600 mil estrangeiros circularão pelas cidades-sedes. Cada turista do exterior deve gastar, em média, R$ 4,1 mil e o brasileiro, R$ 1,3 mil. Nos primeiros quatro dias da Copa, os estrangeiros gastaram US$ 27 milhões em compras com cartão”.

 Sem quebra-quebra

 O senador Pedro Simon, do PMDB-RS, foto, também ficou feliz com a Copa. “É emocionante ver o clima. O que se vê na imprensa nacional é que o mundo está conhecendo um Brasil que não é só o Rio, as garotas de Copacabana ou a Bahia, mas que é, desde o Amazonas ao Rio Grande do Sul, passando pelo Nordeste, pelo Centro-Oeste, uma grande nação”, afirmou. De acordo com ele, as manifestações esperadas não ocorreram. “há momento para tudo na vida, e não lembro de alguém ter reclamado quando houve um movimento para trazer a Copa para o Brasil. Aí vieram as construções dos estádios e as manchetes com notícias de gastos exagerados. Por causa disso, queriam o quebra-quebra”, disse.

 Obras paradas

De dois em dois anos, as obras que dependem de emendas parlamentares e convênios com os governos estaduais e federal param. A lei eleitoral impede a realização dessas obras em período eleitoral. O corre-corre pré-eleitoral não é causado apenas pelas campanhas, mas também pela necessidade de empenhar verbas antes que as campanhas comecem para que as obras possam ser concluídas. “Muitas vezes, as obras, depois, nem continuam ou, quando continuam, o seu custo é muito mais elevado”, afirmou o deputado Renato Molling (PP-RS). De acordo com ele, a saída para acabar com o corre-corre seria unificar as eleições. Pelo menos as obras seriam paradas de quatro em quatro anos. 

 Isenção de segunda via

 O Senado vai avaliar proposta do deputado Enio Bacci (PDT-RS) que isenta pessoas desempregadas ou que recebam menos de dois salários mínimos de pagar taxa para emissão de segunda via de documentos. A proposta foi aprovada na Câmara no mês passado. Atualmente, a primeira via dos documentos é gratuita, mas a segunda via pode ser cobrada. A taxa varia de estado para estado. No Distrito Federal, por exemplo, a emissão de segunda via da carteira de identidade custa R$ 42, mas há isenção para pessoas com renda de até um salário mínimo. Em Minas Gerais, o valor é de R$ 26,38, e em Pernambuco, de R$ 16,79. Os valores também variam de acordo com o tipo de documento. A emissão da segunda via das certidões de nascimento e óbito, por exemplo, chega a R$ 39 em São Paulo e R$ 45 no Espírito Santo.

 

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