Nos últimos meses, o setor de energia elétrica vive em meio a um mar de números. Por qualquer ângulo que se olhe, as projeções e estimativas trazem uma série de ameaças: a baixa quase irreversível dos reservatórios; o risco eminente de corte considerável de carga.

Diante desse cenário caótico como esse, o que fazer?

Projetos no Congresso tentam impulsionar instalação de PCHs, ampliando a potência permitida e estabelecendo cotas de contratação para a fonte. No Congresso estão na pauta propostas para aumentar a competitividade das pequenas centrais hidrelétricas(PCHs) que, se aprovadas podem superar parte dos obstáculos existentes para garantir sua maior inserção na matriz energética nacional, como o preço e a dificuldade de licenciamento.

Um dos projetos é o de Lei 01/2014, do deputado federal Eliene Lima(PSD-MT), que já passou pela Câmara, amplia o limite de potência para enquadramento de um projeto como PCH de 30 MW para 50 MW. O PL já foi aprovado pelos senadores da Comissão de Infraestrutura e está na mesa diretora do Senado.

Apesar dessas iniciativas, o momento atual é desanimador para os empreendedores de PCHs. Aguardam aprovação na Aneel mais  de 7 mil MW em projetos básicos, alguns deles parados na agência há mais de dez anos.