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Notícias | Brasil

Prisão de líder da PM na BA mobiliza policiais para greve nacional

19/04/2014 - 00:52

Cícero Henrique

O deputado estadual Capitão Tadeu Fernandes (PSB-BA) assumiu hoje a liderança do movimento da Polícia Militar da Bahia, depois da prisão do vereador e soldado PM Marco Prisco, líder do movimento.  

Capitão Tadeu chegou a convocar os PMs, por meio de uma nota de repúdio, para suspender as atividades "até que o governo providencie a soltura de Prisco".

Moção de Repúdio ao Governo pela traição aos militares

Após Prisco ter feito um acordo com o governo para o final da greve, mesmo contrariando parte da tropa, o governo trai a boa vontade dos policiais militares e mandar prender Prisco um dia após o acordo que pôs fim à greve, caracterizando um ato de traição do governo contra os policiais militares.

Dessa forma, neste momento, por exigência dos policiais militares, saio da condição de moderador e assumo a liderança do movimento.

Dessa forma, conclamo toda a tropa para suspender as atividades imediatamente até que o governo providencie a soltura de Prisco.

Pouco depois, o Capitão Tadeu orientou os PMs bahianos a recuar. Uma assembleia chegou a ser marcada na praça Municipal, em frente a Câmara, mas nenhum líder apareceu. Segundo o jornal Folha de São Paulo, o capitão pediu "para os policiais ficarem aquartelados para acalmar os ânimos e evitar qualquer tipo de ação isolada".

Enquanto isso, por meio do aplicativo Whatsapp, PMs da Bahia começaram a enviar palavras de ordem conclamando uma greve nacional. A situação é tensa e o governo federal monitora a movimentação dos PMs nos Estados.

Segundo o MPF-BA, o pedido de prisão de Marco Prisco foi feito na segunda-feira, 14 de abril, dentro da ação penal movida pelo MPF em abril de 2013  que denunciou sete pessoas entre vereadores, soldados e cabos da PM por diversos crimes, a maioria deles contra a segurança nacional, praticados durante a greve realizada entre os dias 31 de janeiro e 10 de fevereiro de 2012. A intenção do pedido de prisão preventiva é garantir a ordem pública.

Prisco é processado pelo MPF por crime político grave, e qualquer recurso contra sua prisão só poderá ser ajuizado no Supremo Tribunal Federal. Ele foi levado para o presídio da Papuda em Brasília presídio federal localizado fora do estado da Bahia.
 

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