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Notícias | Brasil

Há tetas para todos

02/04/2014 - 07:51

Carlos Brickmann

 Pasadena, outro lado - Há pauladas sem parar no Conselho da Petrobras, por ter aprovado a compra da refinaria de Pasadena, EUA, sem se inteirar de todos os detalhes do processo. Mas isso é consequência de um velho hábito dos vários Governos brasileiros: paga-se um salário baixo a ministros e altos funcionários (muito inferior ao que teriam na iniciativa privada) e se dá um complemento nomeando-os para conselhos de estatais. Um bom exemplo é a então chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff: em 2006/2007, ganhava $ 8.362 de salário no Governo. E R$ 8.700 como conselheira da Petrobras e da BR, por uma reunião de dois em dois meses.

A ministra Miriam Belchior estava, nessa época, no Conselho da BR. Itaipu paga R$ 19 mil aos conselheiros. O ministro Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, está no Conselho Fiscal do Sesc nacional. O jeton é de R$ 20 mil. Mas isso não é coisa de PT, apenas.

O secretário-geral do PPS, o pernambucano Roberto Freire, foi conselheiro da Sabesp, estatal paulista de água e esgotos, junto com o ex-senador tucano Antero Paes de Barros, de Mato Grosso. Uns R$ 12 mil mensais. Freire foi também conselheiro de duas empresas municipais paulistanas, Emurb e SPTuris. Deu para viver enquanto estava sem mandato.

 

 

 

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