07/11/2013 - 11:10
Redação
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,57% em outubro, ficando 0,22 ponto percentual acima da taxa verificada em setembro, de 0,35%. No ano, o IPCA acumula alta de 4,38% e em 12 meses, de 5,84%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A variação em outubro, de 0,57%, é a maior desde fevereiro de 2013, quando a taxa havia ficado em 0,60%. Desde fevereiro, a inflação vinha se mantendo abaixo do patamar de 0,60%, chegando próxima a zero em julho. A taxa em 12 meses é a menor desde dezembro de 2012. É a segunda vez neste ano que a taxa ficou abaixo de 6%. A primeira havia sido em setembro (5,86%). Ao longo do ano, o IPCA em 12 meses rondou o teto de 6,5% da meta do Banco Central (de 4,5%), chegando a superá-la em junho, quando ficou em 6,7%.
O resultado de outubro veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo serviço AE Projeções, da Agência Estado, que esperavam uma taxa entre 0,53% e 0,64%, e abaixo da mediana, de 0,60%.
Em outubro, o tomate voltou a liderar a alta da inflação, com o aumento de 18,65% nos preços. Na região metropolitana do Rio de Janeiro, o tomate subiu 52,69%. Entre os principais impactos individuais no IPCA, porém, aparece no topo do ranking o item carnes, que deteve 0,08 ponto percentual do indicador.
O grupo de alimentação e bebidas foi responsável pelo maior impacto no IPCA de outubro. A alta dessa classe foi de 1,03%, ante 0,14% no mês de setembro. Com isso, a contribuição ficou em 0,25 ponto porcentual dos 0,57% de alta do IPCA. O avanço do grupo Vestuários foi maior (1,13%), mas o impacto final no IPCA foi de 0,07 ponto porcentual.
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