A disputa por um mandato de deputado federal na base aliada do governador Silval Barbosa(PMDB) exigirá muitos votos. Muitos nomes importantes já estão definidos como pré-candidatos e um fato chama a atenção: com tantos postulantes com potencial de vitória, alguns certamente vão ficar de fora do Congresso Nacional. Atual­mente as legendas governistas são detentoras de 4 das 8 cadeiras pertencentes à bancada mato-grossense na Câmara Federal. Para o próximo pleito a meta das legendas é audaciosa: eleger entre 5 parlamentares. No entanto, para isso precisarão de uma votação avassaladora.

Além da alta concorrência entre os nomes da base do governador Silval, há outra novidade para a disputa do ano que vem: o fato de alguns nomes novos e com alto potencial de votos concorrerem à Câmara Federal pela primeira vez. Essas possíveis candidaturas com perfis consistentes têm feito alguns parlamentares desistirem de tentar a reeleição.

Inclusive, essa concorrência de ‘secretários-candidatos’ é motivo de descontentamento de outros governistas e, principalmente, de deputados da base que cobram do governador Silval a antecipação da reforma administrativa no Estado - a data estipulada para as mudanças é dezembro. Assim, os atuais titulares se afastarão da gestão e não terão mais, em tese, vantagens sobre os demais candidatos. Parlamentares até reclamam que esses secretários estariam aproveitando de visitas do governador ao interior para se cacifarem eleitoralmente, tomando espaço de bases eleitorais dos atuais deputados.

O fato é que nem todos vão conseguir se eleger e alguns importantes nomes ficarão sem mandato.

Bancada deve ser renovada

A próxima eleição para a Câmara Federal deve ampliar a renovação da bancada mato-grossense em virtude da quantidade de parlamentares que vinham concorrendo ao cargo e que não devem ser candidatos no proximo ano, abrindo assim espaço para que novos representantes sejam eleitos.