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Notícias | Brasil

Detetives particulares oferecem grampos e quebra de sigilo telefônico

17/09/2013 - 07:58

Thalita Lins

 Vale tudo na hora de flagrar a traição do marido ou da mulher. Até mesmo contratar detetives particulares. No afã de conseguir provas de infidelidade, esses investigadores particulares, às vezes, passam por cima da legislação e cometem crimes graves a fim de agradar ao cliente. Parte dos serviços oferecidos é considerada crime previsto no Código Penal. Em propagandas de sites especializados, alguns prometem invadir a privacidade alheia para conseguir qualquer tipo de indício capaz de comprovar as suspeitas.

Os detetives admitiram que gravam conversas telefônicas, monitoram torpedos e conseguem acesso ao histórico completo de contas de telefone. Policiais civis alertam que quem contrata esse tipo de trabalho também está sujeito às mesmas punições. Em algumas situações, a pena pode chegar a quatro anos de prisão.

A atendente de uma das agências contou à reportagem que não é possível interceptar conversas, mas indicou outro método tão polêmico quanto grampeá-las. A funcionária orientou, por exemplo, a compra de um celular espião para presentear o investigado. O aparelho, segundo a mulher, é capaz de enviar para o correio eletrônico a íntegra de todos os diálogos do telefone móvel.

Segundo ela, o procedimento não é irregular. “Eu consigo para você, que também é um serviço eficiente e não deixa nada a desejar, o celular espião. Ele funciona da seguinte forma: você vai dar de presente ao seu marido e, tudo o que a pessoa for conversar, mensagem que for enviar e receber, fica diretamente salvo através de e-mail, que só você tem acesso”, detalhou. O valor do aparelho com o programa de gravação pode passar de R$ 3,5 mil.

 

 

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