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Notícias | Brasil

Centrais sindicais promovem mobilização nacional nesta sexta-feira

30/08/2013 - 09:56

Redação

 Vários estados brasileiros aderiram nesta sexta-feira (30/8) aos protestos no Dia Nacional de Mobilização e Paralisação promovido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outros movimentos sindicais. A ação atinge as capitais de pelo menos oito estados: Bahia, Ceará, Maranhão, Rio Grande do Sul, Tocantins, Espírito Santo, São Paulo e Minas Gerais. O transporte público é o setor mais atingido. O objetivo é dar continuidade aos protestos, passeatas e greves que pararam o país neste ano. 

Em São Paulo, os acessos ao litoral sul estão bloqueados em alguns pontos. Na Via Anchieta, altura do km 60, sentido litoral, cerca de 50 manifestantes, moradores do Conjunto Habitacional Imigrantes, protestam por melhores condições de saúde e segurança. Mais cedo, por volta das 5h, os manifestantes interditaram a Interligação Baixada, que liga a Rodovia Anchieta a Imigrantes. Depois, seguiram para a Via Anchieta onde bloqueiam a pista marginal do km-60. Segundo a Ecovias, o tráfego está fluindo pela pista central e há lentidão de 1 km. Em outro ponto da mesma rodovia, na altura do km-13, manifestantes ocupam a faixa da direita e o acostamento da pista marginal da Anchieta, sentido capital.

Em Belo Horizonte (MG) as estações BHBus Barreiro e Diamante amanheceram fechadas. Grupos protestam com faixas e cartazes nas portas dos terminais e os veículos não podem entrar ou sair. Moradores da região relatam pela internet que alguns usuários do transporte foram pegos de surpresa pelo protesto e tiveram que deixar as estações para procurar outras linhas do lado de fora. A Polícia Militar acompanha o protesto, que até o momento é pacífico.

Em Pernambuco, a paralisação nacional atinge principalmente os órgãos federais. Os servidores do Ministério da Agricultura e Trabalho, do Incra, do Ibama, da Funai, da Funasa e nas unidades da Receita Federal cruzaram os braços.

Entre as reivindicações estão o fim do fator previdenciário; a redução da jornada de trabalho para 40h semanais; veto ao Projeto de Lei 4.330, sobre a terceirização; pelos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação; pelos 10% do Orçamento da União para a Saúde; melhorias no transporte público; valorização das aposentadorias; reforma agrária; e suspensão dos leilões de petróleo.

 

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