Na "oposição", formada pela aliança PTB-PR, há uma dupla movimentação. A primeira, dentro do próprio PR, separa adeptos de Blairo Maggi e de Luiz Antonio Pagot, embora este tenha ficado muito enfraquecido nos últimos dias e muita gente que acompanha o cotidiano do partido já considere que ele carta fora do baralho em termo de cabeça de chapa.
Pagot acertou a mão violentamente ao entrar no PTB. Agradou Blairo Maggi, que tem voto, e uma caterva de blaristas sem voto, mas que têm maior ou menor influência no partido.
Já os adeptos do prefeito Chico Galindo nem precisam forçar muito a mão para ressaltar as qualidades de Luiz Antonio Pagot.
No outro parceiro da aliança, o PR, também há divisões. Uma corrente é pró-Blairo, outra quer um nome da coligação. E mesmo aí há divisão: uns querendo Blairo Maggi, que está no jogo, considerando que o senador sempre está no jogo; outros querem Luiz Antonio Pagot, que poderia ser o novo na eleição ao governo.
