Cuiabá - A Auditoria Geral do Estado (AGE) deve entregar para o governador Silval Barbosa (PMDB), ainda nesta semana, o relatório final da auditoria realizada para apurar as responsabilidades no episódio dos medicamentos vencidos. A informação é do auditor geral do Estado, José Alves.
O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a suspensão do pagamento de R$195 mil à Organização Social de Saúde (OSS), Instituto Pernambucano de Assistência a Saúde(Ipas), que gere a Farmácia de Alto Custo, pelo episódio dos medicamentos.
Responsabilidade também dos servidores
Sobre o relatório final produzido pela auditoria, José Alves ressalta, que conforme já havia informado anteriormente, o Ipass e servidores serão responsabilizados individualmente. “Será atribuída a responsabilidade de cada um dos envolvidos, dos servidores e do Ipass, então nessa semana, iremos concluir os encaminhamentos nesta questão ao governador e ao secretário de Saúde, mas é uma questão de finalizar a apresentação de dados”, explicou.
Rompimento de contrato
Com relação a possibilidade de romper o contrato com o Ipas, que já havia sido anunciado pelo governo, que recuou para esperar o resultado das investigações da AGE, o auditor José Alves, considera que é uma das vias que podem ser tomadas, mas que a decisão é de gestão e cabe apenas ao governador e ao secretário de Saúde. “O rompimento do contrato é uma das possibilidades, é decisão de gestão que não cabe à AGE, apenas ao secretário de Saúde Mauri Rodrigues e ao governador”, reiterou.
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Em maio, foram encontrados medicamentos vencidos no estoque da Farmácia de Alto Custo, sendo que pacientes chegaram a receber lotes vencidos. O episódio gerou desgaste ao governo com relação à gestão da OSS, que está sendo apurado pela AGE. (Com informações da GD)