12/07/2013 - 14:38
Redação
A Federação Nacional dos Médicos (Fenam) definiu na última quinta-feira (11) um calendário de ações como forma de enfrentamento ao Governo Federal. Lideranças sindicais de todo o país estiveram reunidas na sede da entidade, em Brasília, traçando os rumos do movimento diante da revolta generalizada da categoria com o Programa Mais Médicos e os vetos à Lei 12.842, que regulamenta a prática da medicina.
Greve, manifestações, assembleias, ações judiciais e a realização do Encontro Nacional das Entidades Médicas fazem parte do cronograma que se inicia no dia 15 de agosto.
No Congresso Nacional, a federação irá lutar pela derrubada da Medida Provisória 621 e dos vetos da presidente Dilma Rousseff (PT) ao Ato Médico. Na ocasião, também definiu-se que a Fenam apresentará o seu pedido de desligamento da Comissão do Ministério da Saúde para provimento de médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Conselho Nacional de Saúde (CNS).
De acordo com o presidente da Fenam, Geraldo Ferreira, as últimas medidas tomadas pela presidente Dilma Rousseff (PT) tratam-se de “manobras para exploração da mão de obra médica e precarização do trabalho”. Ainda segundo Geraldo Ferreira, a destinação de 10% das receitas da União para a saúde, a criação de carreira de estado e a devida regulamentação da medicina são essenciais para começar a solucionar enfim o caos em que se encontra a saúde brasileira.
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