A situação esta ficando delicada para a deputada Luciane Bezerra (PSB) na Assembleia Legislativa. Ela partiu para o ataque contra os colegas membros da CPI do MT Saúde, especialmente Emanuel Pinheiro (PR), relator da comissão, e Walter Rabelo (PSD), presidente.
A parlamentar disse que os demais membros da CPI do MT Saúde não podem argumentar que não conheciam seu voto antes da reunião final.Rabelo rebateu dizendo que o voto com 1.300 páginas foi entregue dias antes da reunião. No entanto, as denúncias no voto em separado jamais foram apresentadas nas reuniões regulares da CPI.
Por isso, o relator, deputado Emanuel Pinheiro (PR), não poderia incluir no relatório poderia re3sultar na nulidade da CPI,pois as pessoas acusadas por ela não foram jamais ouvidas pela Comissão.
Juridicamente, alegou o deputado Emanuel Pinheiro, os documentos produzidos fora da CPI só podem ser considerados como auxiliares. "Senão bastaria fazer cópias de tudo e entregar", disse ele.
A deputada voltou à tribuna e insistiu que não apresentou relatório "politiqueiro" e disse que o deputado Walter Rabelo "tem um programa sensacionalista na televisão".
- Espero que esse sensacionalismo não venha pra cá, senão vou perder minha elegância, ameaçou a deputada.
Luciane disse reclamou que o colega Walter Rabelo tenha questionado o emprego de seu enteado e da filha na prefeitura de Cuiabá.Eles foram acusados pelo vereador Ricardo Saad de serem funcionários fantasmas.
Em seguida, o deputado José Riva (PSD), ocupou a tribuna e disse que a parlamentar foi a primeira a usar a tribuna para trazer coisas pessoais à tona. Acesse o arquivo acima e ouça íntegra do posicionamento de Riva, que saiu em defesa de Rabelo e também do deputado Dilmar dal Bosco, que foi agredido pelo marido da deputada no último sábado em Juara.
