informe o texto

Notícias | Geral

Frente Parlamentar Têxtil reúne mais de 300 empresários em Brasília

19/06/2013 - 21:59

Fernando Meira Dias, de Brasília para o Caldeirão Político

 Mais de 300 empresários e deputados federais dos mais diversos estados brasileiros se reuniram nesta quarta-feira (19), em Brasília, para debater lista de prioridades definida entre a Frente Parlamentar Mista José Alencar para o Desenvolvimento da Indústria Têxtil e de Confecção, a Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Nacional, e a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Durante o encontro na Câmara dos Deputados, o presidente da Frente Parlamentar, deputado Henrique Fontana (PT-RS), afirmou que objetivo é fortalecer o setor têxtil diante do volume de empregos que o país gera estimado em 1,7 milhão pessoas e que fez investimentos de US$ 2,2 bilhões.

“Temos que ter claro que outros países do mundo já nos ensinaram o que não fazer. Por exemplo, os EUA tinham em tempos passados uma potente indústria de confecção que gerava muitos empregos e por descuidaram em determinados momentos históricos de como proteger esse setor industrial, hoje são praticamente inexistentes dentro do país americano, virando apenas um grande mercado consumidor de confecção e têxtil, e nós não queremos que o Brasil ande por esse caminho em hipótese alguma” disse Fontana que comandou a mesa de discussão durante a reunião de trabalho. O faturamento do setor no ano passado foi de 56,7 bilhões de dólares.
 
Entre as pautas abordadas, a Abit propõe uma proposta de redução da carga tributária federal que incide sobre as confecções para até 5%, intitulada de Regime Tributário Competitivo para a Confecção (RTCC). Conforme o presidente da Abit, Aguinaldo Diniz, apesar da desoneração da folha de pagamento, o setor continua perdendo mercado para os importados.
 
"O setor têxtil não é contra a importação, mas quer competir com alguma igualdade", afirmou o executivo. Além disso, a Abit quer toda a força da Frente no pedido de Salvaguarda para Vestuário, medida defendida pelo deputado Henrique Fontana.
 
“Nós estamos trabalhando em torno de um grande processo, bem estruturado, para lutar para que nosso país adote salvaguardas quanto à importação de confecção, que vem de determinados países, especialmente a China. A adoção de salvaguardas é um mecanismo legal, previsto nas regras da Organização Mundial do Comércio e que nós precisamos levar esta investigação sobre o processo de crescimento das importações brasileiras no setor de confecção, onde do meu ponto de vista, pelo menos, os critérios que determinam a adoção de salvaguardas, se não todos, mas muito deles estão presentes na nossa realidade econômica”, concluiu.
 

Informe seu email e receba notícias!

Sitevip Internet