O Brasil acordou. As manifestações populares que acontecem nas principais cidades brasileiras levam para as ruas estudantes, trabalhadores, idosos e criança. A família brasileira cansou. A indignação diante da roubalheira generalizada, desvio de recursos públicos, superfaturamento nas obras da Copa do Mundo chegaram ao limite.

Não bastasse todas as mazelas elencadas acima, mais um escândalo ocorre em Cuiabá. Desta feita o Hospital de Transplantes da capital sequer abriu as portas e já consumiu R$ 200 mil somente para pagar aluguel entre 2011 e 2013.

Por falta de hospital especializado,  não se realiza transplantes há uma década no município. No discurso do governo, o Hospital de Transplantes teria 130 leitos e realizaria cirurgias complexas como transplante de rim. Sem médicos, sem equipamentos e, pasmem, sem data para funcionar.

Cuiabá, como uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, não possui leitos suficientes para atender a demanda atual da população. Policlínicas funcionam mal, Pronto Socorro presta atendimento miserável. Durante os quatro jogos que serão realizados na capital, 600 mil turistas são esperados.  A Fifa descobriu que Cuiabá não tem leitos suficiente, nem hospitalares, nem de hotelaria.

Hospitais foram incentivados a fechar e mil leitos foram suprimidos da cidade, sob as bênçãos do hoje senador Blairo Maggi (PR).  As Organizações Sociais, sob a batuta do deputado e condenado no processo do Mensalão, Pedro Henry (PP), assumiram a administração da saúde pública no Estado.

Diante disso, ainda há dúvida sobre os motivos para os cuiabanos protestarem?