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Notícias | Jurídico

Suspeito de assassinar juíza é caçado por polícias civil e militar

08/06/2013 - 12:29

Cícero Henrique

Desde o início da manhã policiais militares e civis fazem buscas numa região de mata, no município de Alto Taquari (MT). Eles estão no encalço do ex-marido da juíza Glauciane Chaves de Melo, 42.  Um helicóptero da Secretaria de Segurança Pública do estado auxilia a busca sobrevoando a região.

O crime aconteceu ontem,7, dentro do gabinete da juíza no Forum de Alto Taquari (509 Km de Cuiabá).

O suspeito Evanderly de Oliveira Lima, ex-marido da vítima, teve decretada a prisão preventiva no início da noite de ontem pelo  juiz Pedro Davi Benetti que, após a tragédia, responde pela comarca do município. Na decisão o magistrado ressalta que existem indícios suficientes de autoria e materialidade do crime por parte do acusado. Também afirma que a medida é necessária para a manutenção da garantia da ordem pública que foi abalada pela gravidade do crime, informou o TJMT.

Ainda segundo o TJ, o casal veio junto de Minas Gerais para Alto Taquari, mas se separaram no final do ano passado. Ontem o suspeito entrou no Fórum, dirigiu-se ao gabinete da magistrada e efetuou os disparos na cabeça. ela morreu na hora.

Velório
O corpo da juíza foi velado na manhã deste sábado no TJMT, das 7 às 9h30. A mãe da juíza veio de Minas Gerais acompanhar o velório e o envio do corpo para sua cidade natal, Conselheiro Lafayete, no interior do estado.

Falando em nome da família da vítima, o primeiro marido da magistrada, Daniel Cesar Coelho Júnior, informou que todos estão consternados com a tragédia, mas que aproveitam este momento para renovar o respeito e admiração por todos os amigos de Alto Taquari. Disse ainda que acreditam no Poder Judiciário de Mato Grosso para que a justiça seja feita, na força pública do Estado e na presença divina.
 
O presidente do Tribunal de Justiça, Orlando Perri, destacou os anos de estudo e de sacrifício pessoal de Glauciane Melo para ser aprovada no concurso da magistratura, sonho que ela acalentava desde o primeiro ano da faculdade de Direito. Lamentou ainda o fato do Poder Judiciário ter a obrigação de fazer cumprir a lei Maria da Penha e ter uma magistrada vítima da violência doméstica.   
A magistrada Gizelda Regina Sobreira de Oliveira Andrade, da Comarca de Nova Canaã do Norte, e da mesma turma de Glauciane Melo, foi designada para acompanhar o corpo da vítima até o sepultamento. Ela lembrou da convivência do grupo de juízes aprovados no último concurso durante os três meses de duração do curso de formação e destacou que Glauciane era uma líder nata. “Ela era solidária, humilde, e que agregava todos”.

(Com informações do TJMT)
 
 

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