O procurador de Justiça e ex-senador cassado Demóstenes Torres ficará mais 60 dias afastado de suas funções no Ministério Público de Goiás, mas continuará recebendo salário bruto de R$ 42 mil, entre vencimento, ajuda de custo e penduricalhos.

A decisão, segundo informa a jornalista Carla Borges, do jornal O Popular, de Goiânia, foi tomada pela conselheira nacional do Ministério Público Cláudia Chagas.  Enquanto isso Demóstenes continua recebendo integralmente R$ 42.129,32 brutos por mês – R$ 25.323,51 de salário pelo cargo efetivo, R$ 16.355,81 de ajuda de custo e R$ 450 referente a outras indenizações. Esse é o terceiro afastamento consecutivo de Demóstenes pelo CNMP. Não fosse considerado vitalício, Demóstenes poderia ser demitido.