Para que servem os representantes diplomáticos neste mundo de amsiedades e violências exarcerbadas? Tendem a desaparecer como os dinossauros? Não seriam essas lideranças que poderiam indicar o caminho da paz?

Tenho que concordar com o senador Pedro Simon (PMDB-RS), quando disse que "a ONU não vale nada. É como o senado: não vota nada, não vale nada. O que vale é o Conselho de Segurança".

Nisso podemos constatar o fracasso, até agora, da ONU. Diante de uma guerra que dura dois anos, alguns diplomatas não falam em guerra, mas em conflitos(palavra mais amena). Isso porque na verdade, quem decide na prática é o Conselho de Segurança que tem como membros permanentes cinco países: China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos. São esses países que dão as cartas na ONU, os restantes são meros figurantes. 

Cada membro do conselho tem direito a um voto. As decisões sobre questões de procedimentos são tomadas pelo voto afirmativo de pelo menos nove dos 15 membros.

As decisões sobre questões de fundo exigem nove votos, incluindo os votos afirmativos de todos os cinco membros permanentes. Esta é a regra conhecida como “unanimidade das grandes potências” ou poder de “veto”.

Segundo a Carta da ONU, todos os Estados-Membros da Organização das Nações Unidas concordam em aceitar e executar as decisões do Conselho de Segurança.

Enquanto outros órgãos das Nações Unidas fazem recomendações aos governos, só o Conselho tem o poder de tomar decisões que os Estados-Membros são obrigados por força da Carta a realizar. 

A ONU está servindo para presidentes realizarem seus discursos e nada mais. Enquanto isso, na Siria já são cerca de 100 mil mortos, 3 milhões de refugiados que fugiram do país, além da destruição total de sua infraestrutura. Infelizmente os interesses dos membros do Conselho de Segurança não são os mesmos dos milhões de vitimas do genocidio que vem sendo cometido por parte do presidente Bashar Al-Assad.

Agora existe a denúncia de que o governo Sirio usou armas químicas contra a população e as forças de oposição, comprovados pela ONU, só que o Conselho de Segurança desconfia da veracidade dessa informação, ou seja, CS está colocando em descrédito a ONU. Para piorar ainda mais a situação, a Rússia disponibilizou foguetes para o ditador da Siria, com a desculpa que isso já estava no cronograma há muito tempo.

A questão é política, sem desatar esse nó, não se instala a paz tão almejada e necessária para o povo sofrido daquele país. Do contrário, tudo não passa de embromação da ONU e do seu Conselho de Segurança.