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A feliz empresária que vendeu leite condensado para Bolsonaro

28/01/2021 - 16:14 | Atualizada em 28/01/2021 - 19:17

Redação

A feliz empresária que vendeu leite condensado para Bolsonaro

Foto: Reprodução Redes Sociais

Depois do presidente da República, Jair Bolsonaro, ficar raivoso porque a imprensa divulgou os gastos do governo, ele não se conteve e agiu com vulgaridade ao falar palavrão como de costume.

O fato é que a imprensa tem obrigação em divulgar porque se trata de dinheiro público, além disso Bolsonaro falava antes da sua eleição que haveria total transparência no seu governo, o que não vem ocorrendo.

A compra absurda de produtos alimentares pelo governo Bolsonaro foi feita sem licitação, da empresa “Saúde & Vida Comercial de Alimentos Eireli”, registrada como de “porte ME”, que significa Microempresa Individual, com faturamento anual de até R$360 mil, com capital social de R$100 mil, pertencente a Azenate Barreto Abreu, casada com Elvio Rosenberg da Silva Abreu (foto), um pastor, pais do Elvio Rosenberg da Silva Abreu Junior, fornecedor de uniformes e tecidos para o Ministério da Defesa.

O Portal da Transparência mostrou que o governo Bolsonaro investiu R$1,8 bilhão de reais em produtos alimentares durante 2020, ano em que faltou dinheiro para comprar seringas e em que, segundo Bolsonaro, a país quebrou. Destes, mais de 15 milhões de reais foram para comprar leite condensado, cada lata a R$162, quando no mercado o preço é de R$28. Em vinho, foram investidos R$2,5 milhões, R$16,5 milhões em batata frita, R$13,4 milhões em barras de cereal, R$12,4 milhões em ervilhas em conserva, R$21,4 milhões em iogurte natural e R$2.2 milhões em chicletes.

É claro que a corrupção grassou. (Fonte: Fabio Campana veja aqui)


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