02/09/2020 - 17:19 | Atualizada em 02/09/2020 - 19:15
Redação
O colegiado do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta quarta-feira (2) pela manutenção do afastamento do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.
O colegiado do STJ é composto por 15 ministros mais antigos do tribunal, com competência para julgar processos envolvendo autoridades com foro por prerrogativa de função. O Placar é de 11 votos a 1 até o momento desta publicação. Apenas o ministro Napoleão Nunes votou contra o afastamento.
Votaram a favor do afastamento:
- Benedito Gonçalves (relator)
- Francisco Falcão
- Nancy Andrighi
- Laurita Vaz
- Maria Thereza de Assis Moura
- Og Fernandes
- Luis Felipe Salomão
- Mauro Campbell
- Raul Araújo
- Isabel Gallotti
- Antonio Carlos
No início da tarde, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, negou pedido feito pela defesa de Witzel para suspender o julgamento no STJ. Na decisão, Toffoli entendeu que o Supremo não pode interferir na deliberação do tribunal antes da decisão.
No Twitter, Wilson Witzel se manifestou: 'Respeito a decisão do Superior Tribunal de Justiça. Compreendo a conduta dos magistrados diante da gravidade dos fatos apresentados. Mas, reafirmo que jamais cometi atos ilícitos. Não recebi qualquer valor desviado dos cofres públicos, o que foi comprovado na busca e apreensão. Continuarei trabalhando na minha defesa para demonstrar a verdade e tenho plena confiança em um julgamento justo. Desejo ao governador em exercício, Cláudio Castro, serenidade para conduzir os trabalhos que iniciamos juntos e que possibilitaram devolver ao povo fluminense a segurança nas ruas e, com isso, a esperança em um futuro melhor'.
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