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Notícias | Brasil

O desmonte da Lava Jato avança no Supremo

05/08/2020 - 12:44 | Atualizada em 05/08/2020 - 16:30

Redação com Agências

Os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski criticaram, ontem (4), o ex-juiz Sergio Moro. As declarações ocorreram durante sessão da Segunda Turma em que ambos votaram pela exclusão da delação de Antônio Palocci da ação penal que envolve o Instituto Lula. O relator, ministro Edson Fachin, ficou vencido ao votar pelo não conhecimento do agravo ou, se conhecido, pelo seu desprovimento. Para ele, na reclamação, a pretensão da defesa já havia sido alcançada na decisão questionada.

Desta forma, os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandwski anteciparam como votarão em ação que pede a suspeição de Sergio Moro. O julgamento deve acontecer até o final de outubro.

Mendes e Lewandowski são os mais críticos à operação Lava Jato e Sergio Moro.

Caso o STF decida pela suspeição de Moro, a condenação do ex-presidente Lula no caso triplex do Guarujá será anulada e todas as demais decisões do juiz em outros processos poderão ser invalidadas.

Sergio Moro declarou: 'A inclusão da delação no processo visou a garantia da ampla defesa, dando ciência de elementos que eram relevantes para o caso e que ainda não haviam sido juntados aos autos, como exposto no despacho.eu, como juiz,sequer proferi sentença na ação penal na qual houve a inclusão da delação de Palocci', em referência à ação do Instituto Lula.

 

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