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Por que não prisão em primeira instância para político bandido?

13/12/2019 - 07:32 | Atualizada em 13/12/2019 - 09:30

Cícero Henrique

A prisão em segunda instância foi aprovada pela CCJ no Senado Federal, um alento para a sociedade que não aguenta mais ver tantos políticos corruptos soltos e fazendo festa com o dinheiro público.

Mas concordo com a deputada federal por São Paulo, Tabata Amaral, que é necessário prender político ladrão, que recebe propina, já na primeira instância. 

Na primeira e segunda instância é que estão os problemas, onde os processos se arrastam contra esses bandidos. Há muitos casos de promotores, juízes e dembargadores que engavetam processos.

No caso do prefeito de Cuiabá, quase três anos depois da veiculação do vídeo da propina, com delação de Silval Barbosa, o processo tramita lentamente e até agora o flagrado embolsando dinheiro do mensalinho continua prefeito e com direitos políticos intactos. O vídeo corrido do propineiro ninguém discute se é falso.  

É vergonhosa a situação, para não dizer ridicula.

A luz no fundo do túnel é que a deputada prometeu que em 2020 irá articular para que esse projeto de primeira instância possa vingar, sabemos que é dificil diante dos lobby dos corruptos.

 Vem do Senado o exemplo, onde 48 senadores tiveram coragem e colocaram a cara a tapa e exigiram a votação de prisão em segunda instância, mesmo indo contra a vontade do presidente Davi Alcolumbre que quer deixar para o ano que vem (2020).

Tanto que a presidente da CCJ do Senado, senadora Simonte Tebet (MS), ganhou um grande elogio do senador por São Paulo, José Serra (PSDB): 'Ela (Simone) ensinou que é possível exercer autoridade sem autoritarismo'. Está aí uma renovação muito bem-vinda.

 

 

 

 

 

 

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