Mauro Cid será ouvido nesta sexta-feira (22), às 13h pelo juiz instrutor do caso para esclarecer áudios em que o ex-ajudante de ordens critica a Polícia Federal (PF) e o próprio ministro. A determinação é do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que pode reanalisar o acordo de colaboração premiada.
"Eles (os policiais) queriam que eu falasse coisa que eu não sei, que não aconteceu. Você pode falar o que quiser. Eles não aceitavam e discutiam. E discutiam que a minha versão não era a verdadeira, que não podia ter sido assim, que eu estava mentindo", reclama Cid em um dos áudios.
“Quem mais se fudeu foi eu. Ninguém perdeu carreira, ninguém perdeu vida financeira como eu perdi. Presidente teve Pix de milhões, ficou milionário, né? O único que teve pai, filha, esposa envolvida, foi eu”.
Segundo a defesa de Mauro Cid, os áudios “não passam de um desabafo em que relata o difícil momento e a angústia pessoal, familiar e profissional pelos quais está passando, advindos da investigação e dos efeitos que ela produz perante a sociedade, familiares e colegas de farda”.
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