Política é como nuvem, dizia Magalhães Pinto como parábola sobre o dinamismo da atividade. No caso de Cuiabá, um ano foi suficiente para mudar completamente os céus da sucessão eleitoral na capital mato-grossense.
O candidato governista Eduardo Botelho (UB) passou a franco favorito.
Em dois meses, viu seus principais adversários neutralizados. Abilio Brunini (PL) é o mais rejeitado e não foi por falta de aviso, agora pode até ser hostilizado durante o pleito eleitoral.
O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) é recorrente terceiro colocado nas pesquisas.
Em um curto espaço temporal, os dois principais concorrentes de Eduardo Botelho ou
caíram ou enfraqueceram. O que facilita, sensivelmente, a vida do candidato à eleição.
Como se vê, é no território da política onde Eduardo Botelho mexe, com desenvoltura, as peças. Seja atuando fulminante nos bastidores, seja jogando parado, o deputado vai se livrando dos obstáculos no caminho.
O que alguns desavisados chamam de sorte, Maquiavel veria estratégia. Já Magalhães Pinto diria que as nuvens da política estão chovendo na roça de Eduardo Botelho.