O indicado de Jair Bolsonaro ao STF, ministro Nunes Marques, suspendeu a decisão da CPI dos Atos Golpistas que pediu a quebra de sigilo do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques.
Ao invadir a competência da CPMI, Nunes Marques acirra embate entre o Legislativo e o Judiciário.
Marques alegou que a decisão da CPMI a quebra de sigilos se baseia em "premissa genérica e abstrata" e apresenta risco injustificado à privacidade de Silvinei Vasques e terceiros.
A jornalista Isabela Camargo, do g1, noticiou hoje a decisão tomada em 26 de setembro.
"Não se logrou externar a conexão supostamente existente entre os dados do impetrante que se pretende reunir e a investigação em curso na CPMI", justificou o ministro.
Operação
Silvinei Vasques foi preso em agosto na Operação Constituição Cidadã, que visa esclarecer o suposto uso da máquina pública para interferir no processo eleitoral relativo ao segundo turno das Eleições Presidenciais de 2022.
Recurso
A CPMI, por meio da Advocacia do Senado, vai recorrer da decisão do ministro Nunes Marques. Para a relatora, senadora Eliziane Gama, a decisão do ministro, monocrática, acaba com as CPIs. "Precisamos de remédios constitucionais para evitar que isso se repita", disse a senadora.
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nosso site, você concorda com tal monitoramento. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.