O ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, o ex-presidente do Ibama Eduardo Bim e vários servidores se tornaram réus nesta segunda-feira (28) por corrupção passiva, crimes contra a flora e organização criminosa .
A Justiça Federal acolheu denúncia do Ministério Público Federal no caso da apreensão de madeira extraída ilegalmente. Entre as acusações estão corrupção passiva e crimes contra a flora.
A ação decorre da Operação Akuanduba, deflagrada pela Polícia Federal em abril de 2021. Na ocasião o STF determinou o afastamento preventivo de 10 agentes públicos ocupantes de cargos e funções de confiança no IBAMA e no Ministério do Meio Ambiente e a suspensão imediata da aplicação do Despacho n. 7036900/2020/GAB/IBAMA.
As investigações iniciaram em janeiro de 2021, a partir de informações obtidas junto a autoridades estrangeiras noticiando possível desvio de conduta de servidores públicos brasileiros no processo de exportação de madeira.
Na decisão de
recebimento da denúncia o juiz federal Gilson Jader Gonçalves Vieira Filho deu prazo de 10 dias para que a Polícia Federal se manifeste sobre a viabilidade técnica de acessar os dados armazenados no aparelho celular de RICARDO DE AQUINO SALLES.