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“As nossas matas clamam por proteção”, afirma presidente do STF e do CNJ

MEIO AMBIENTE

07/08/2023 - 13:48 | Atualizada em 09/08/2023 - 16:52

Redação

“As nossas matas clamam por proteção”, afirma presidente do STF e do CNJ

Foto: Reprodução

Um discurso de alerta, de incentivo e de agradecimento encerrou, na noite deste sábado (5/8), em Belém, a 1ª Cúpula Judicial Ambiental da Amazônia – Juízes e Florestas. No Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Rosa Weber, resumiu suas impressões ao final de dois dias de evento. “As nossas matas clamam por proteção.” 

Rosa Weber teve ao seu lado, na mesa de encerramento do evento, a presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Maria Thereza de Assis Moura, e a presidente do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), desembargadora Nazaré Gouveia, que ouviu agradecimentos por ter recebido o encontro. Com capacidade para 600 pessoas, em dois dias, o auditório do tribunal paraense recebeu mais de duas dezenas de palestrantes brasileiros e de países da Pan-Amazônia.




“Nossos problemas são comuns e, por isso, quem sabe, possamos encaminhar soluções também comuns”, disse a ministra ao se referir aos magistrados de cortes supremas da Colômbia, do Equador e do Peru que estiveram em Belém para participação no evento. Além do Brasil, onde está 60% da Floresta Amazônica, esse bioma se estende por oito países do norte da América do Sul: Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela.

A 1ª Cúpula Judicial Ambiental da Amazônia contou com a presença de autoridades dos poderes Judiciário e Executivo. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, foram conferencistas do primeiro dia do evento, que também contou com pesquisadores, representantes de organizações internacionais, diplomatas, executivos do governo federal e magistrados. “São experiências que enriquecem, com dados importantes, que mostram a relevância da atuação da Justiça na Amazônia Legal”, avaliou a presidente do CNJ.

Ordem do Mérito Judiciário

Pela manhã, a ministra Rosa Weber; os ministro do STF Luís Roberto Barroso e Cármen Lúcia; e o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e conselheiro do CNJ, ministro Luiz Philippe Vieira de Mello, receberam medalhas Grã-Cruz da Ordem do Mérito Judiciário do Tribunal de Justiça do Pará. A maior comenda do Judiciário paraense foi entregue pela presidente da Corte, desembargadora Nazaré Gouveia.

“É uma grande alegria termos sido agraciados com a Ordem do Poder Judiciário do Tribunal de Justiça do Pará. Este estado tem dimensões continentais tão amplas quanto a generosidade e hospitalidade do seu povo e suas riquezas culturais”, disse a ministra.

Com informações da agência CNJ de Notícias

 

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