Um grupo de engenheiros de dados formados no Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA) divulgou uma carta aberta em que contesta o teor da análise usada pelo PL para reclamar do resultado das eleições deste ano. Segundo eles, o estudo não tem base lógica concreta, que possa garantir algum indício de fraude nas urnas eletrônicas.

A carta foi motivada pelas declarações do presidente do PL, Valdemar da Costa Neto. Para justificar a contratação do Instituto Voto Legal (IVL), que produziu o relatório, ele disse que o diretor da entidade, Carlos Rocha, tinha formação sólida, por ser egresso do ITA.

No documento, os engenheiros ressaltam que a opinião deles não representa o ITA, tal como o relatório produzido pelo IVL. Mas afirmam que todos os signatários atuam em áreas relacionadas à análise de dados e possuem opiniões políticas divergentes.

Em resumo, os engenheiros que assinam a carta repudiam o método de análise, dizendo que as conclusões são parciais, pois eliminam todas as urnas que não dão vitória a Jair Bolsonaro. "Uma simples analogia seria remover urnas do nordeste, o que também traria vantagens ao candidato Bolsonaro, por exemplo", afirmam.

Leia abaixo a íntegra da carta divulgada pelos engenheiros: