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Brasil está de volta ao jogo ambiental após eleição de Lula. Como o País chega à COP-27?

MEIO AMBIENTE

04/11/2022 - 08:30

Redação

Brasil está de volta ao jogo ambiental após eleição de Lula. Como o País chega à COP-27?

Foto: Reprodução/Youtube Partido dos Trabalhadores

O governador reeleito do Pará, Helder Barbalho (MDB), convidou o presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para ir à Conferência das Partes sobre o Clima, a COP-27. Lula aceitou – mais tarde seria convidado também pelas Nações Unidas e pelo presidente Abdul Khalil El-Sisi, do Egito, país-sede.

“A presença de Lula fará com que a Amazônia se torne ainda mais relevante na reunião”, disse Barbalho ao Estadão. “Quando (o presidente americano) Joe Biden e (o primeiro-ministro alemão) Olaf Scholz dizem que querem trabalhar com o Brasil na preservação da floresta, eles sinalizam que o que insere o Brasil na agenda mundial é a Amazônia. Façamos disso uma oportunidade.”

s palavras do governador emedebista ecoam as de Annalena Baerbock, ministra do Exterior da Alemanha, a maior economia europeia. Ela disse ter esperança que “o desmatamento desenfreado da Amazônia tenha um fim” e que “o Brasil volte a ser um promotor em nossa luta conjunta contra a crise climática”. Nos últimos anos, a escalada nas taxas de destruição do bioma fez o governo Jair Bolsonaro ser alvo de críticas no Brasil e no exterior.

Barbalho convidou Lula para a COP-27 em nome do Consórcio Amazônia, que reúne os nove governadores da região. Por iniciativa do Consórcio, a Amazônia brasileira será o único ente subnacional a ter um pavilhão na Zona Azul – ordinariamente, os pavilhões costumam representar países.

Na COP-26, em Glasgow, o Brasil era a única nação a ter dois pavilhões, o oficial, organizado pelo governo, e o da sociedade civil, reunindo empresários, cientistas, ambientalistas e representantes do agronegócio. Neste ano serão três.

“O Brasil precisa voltar a ser um protagonista nas discussões sobre a crise climática. Afinal, temos a maior floresta tropical do planeta”, diz a economista Ana Toni, diretora do Instituto Clima e Sociedade e organizadora do pavilhão da sociedade civil.Os dois pavilhões, o do Consórcio dos governadores e o da sociedade civil, trabalham para que a Amazônia esteja em evidência na COP 27 – o terceiro, do governo federal, não fará referência específica à região, concentrando-se no tema das energias renováveis.

https://www.estadao.com.br/sustentabilidade/brasil-esta-de-volta-ao-jogo-ambiental-apos-eleicao-de-lula-como-o-pais-chega-a-cop-27/


 

 

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