18/02/2022 - 19:27 | Atualizada em 18/02/2022 - 19:40
Redação
Todos que saíram em defesa de Jair Bolsonaro estão sofrendo as consequências na Justiça.
O ex-deputado Roberto Jefferson é a prova viva de que a Lei de Murphy* existe para alguns. Ele virou réu no Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de homofobia, calúnia e incitação ao crime de dano contra patrimônio público.
Ao menos sete declarações de Jefferson foram tipificadas na denúncia oferecida à corte pela PGR (Procuradoria-Geral da República).
O presidente nacional afastado do PTB chegou a defender a invasão do Senado e estimulou que os parlamentares da CPI da Covid fossem atacados.
Jefferson também sugeriu explodir o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), além de comparar militantes do movimento LGBTQI+ com traficantes. O ex-deputado ainda disse que gays e lésbicas representam a demolição moral da família.
O julgamento virtual prosseguirá até 25 de fevereiro.
Os ministros ainda analisam a remessa do processo para Justiça Federal porque Roberto Jefferson não possui foro de prerrogativa.
Roberto Jefferson foi preso no dia 13 de agosto de 2021, mas em janeiro deste ano o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, autorizou a prisão domiciliar do petebista.
Resumo da ópera: Roberto Jefferson voltou para o ‘bico do corvo’ ao virar réu no STF.
*Lei de Murphy consiste na crença popular que “tudo o que puder dar errado dará”.
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