A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal que investigue o ministro Dias Toffoli. Segundo a Folha, a base do pedido é a delação premiada do ex-governador do RJ Sérgio Cabral.
Segundo o jornal, Toffoli recebeu R$ 4 milhões em troca de favorecimento a dois prefeitos no TSE. O ministro integrou o TSE de 2012 a 2016 e o presidiu de maio de 2014 a maio de 2016.
O pedido da PF foi enviado ao ministro Edson Fachin, que encaminhou à Procuradoria-Geral da República. Cabe a ele formalizar pedido de inquérito para investigar ministros do Supremo.
O acordo foi encaminhado ao ministro Fachin, que homologou a delação premiada de Sérgio Cabral com a Polícia Federal. O acordo foi criticado pela PGR e força-tarefa da Lava Jato no Rio. Eles alegam que o delator não apresentou fatos novos.
A delação precisou ser validada pelo STF por envolver autoridades com prerrogativa de foro, políticos e ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Tribunal de Contas da União (TCU).
À época, Toffoli presidia a Corte e coube a ele analisar os 12 inquéritos autorizados por Fachin, a fim de decidir se deveriam ser distribuídos a outro ministro do STF. Dias Toffoli pediu o parecer da PGR, que opinou pelo arquivamento das investigações.
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