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Dra. Ludhmila diz ter sofrido ameaças de morte e tentativas de invasão na noite passada

Radicalismo prenuncia dias perigosos para os brasileiros

15/03/2021 - 14:53 | Atualizada em 16/03/2021 - 14:37

Da Redação

Dra. Ludhmila diz ter sofrido ameaças de morte e tentativas de invasão na noite passada

Foto: Reprodução

Os seguidores radicais do presidente Jair Bolsonaro não gostaram da indicação da médica Ludhmilla Hajjar para substituir Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde. Nas redes sociais passaram a atacá-la com criação de perfis falsos, montagens de vídeos e ataques pessoais. 

Em entrevista para a CNN a médica revelou que até o número do seu celular foi divulgado e passou a sofrer ameaças de morte durante a noite passada. Por duas vezes tentaram invadir o quarto em que ela estava em um hotel em Brasília. Os invasores foram contidos pelos funcionários do hotel.

A médica deixa claro que prioriza a ciência, defende a necessidade de quarentena e até lockdown para conter o avanço da contaminação e reafirma que a cloroquina, azitromicina e ivermectina não têm efeito nenhum contra a covid-19.

Taxada pelos bolsonarianos como 'esquerdista', Ludhmilla Hajjar disse ão ter preferência política e continuará seu trabalho como médica intensivista, tratando e confortando pacientes de "esquerda e de direita".

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O ódio destilado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro contra a médica é o mesmo que moveu manifestantes no domingo (14), que xingaram, ofenderam e ameaçaram de morte governadores  e seus familiares.

A radicalização destes apoiadores, que o presidente insiste em armar, prenuncia dias perigosos para os brasileiros. 

Para Mario Sabino, a única vacina contra a covid é o impeachment de Bolsonaro. Concordamos.
 

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