21/08/2017 - 09:15 | Atualizada em 21/08/2017 - 09:28
Cícero Henrique
O fundo eleitoral aprovado na comissão da reforma política da Câmara dos Deputados vai despejar bilhões de reais em campanhas políticas no próximo pleito sem a garantia de fiscalização do uso dos recursos públicos destinados aos partidos. Pela proposta que deve ser analisada nesta semana no plenário da Casa, até R$ 3,6 bilhões serão reservados para custear gastos com propaganda política, mas a atual estrutura da Justiça Eleitoral enfrenta desafios para averiguar a aplicação do montante, considerado alto por especialistas.
O valor, acrescido das verbas já separadas para o Fundo Partidário, pode passar de R$ 4 bilhões – na campanha eleitoral de 2014, os partidos declararam oficialmente gastos de R$ 5,1 bilhões, quando ainda eram permitidas as doações empresariais.
O governo reduziu o valor do salário mínimo de 2018 de R$ 979 para R$ 969. Esses R$10 a menos serão a garantia de campanhas ricas.
Em vez de fundo eleitoral, os R$3,6 bilhões poderiam ser usados pelo governo para construir 65 hospitais bem equipados para a população.
17:02
15:33
14:18
14:04
13:11