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SAFRA NO RALO: Governo cria Grupo de Trabalho para zerar fila de caminhões na BR-163

03/03/2017 - 07:25

Redação - Caldeirão Político

O ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, se reuniu nesta quinta-feira (2-03) com representantes dos produtores de soja e do governo federal para definir medidas que garantam a trafegabilidade da BR-163 (PA). Participaram da reunião o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, representantes do Ministério da Integração Nacional, do Exército, da Defesa Civil, da Polícia Rodoviária Federal e das empresas exportadoras de soja.

Os ministros Blairo Maggi e Maurício Quintella (Transportes, Portos e Aviação Civil) decidiram adotar medidas de curtíssimo prazo para manter a rodovia trafegável até o fim da safra de grãos. Foi criado um Grupo de Trabalho (GT) composto por representantes do Governo Federal e empresários do setor, além de Comitê Gestor para atuar no local danificado.

Dentre as atribuições do GT, a principal é zerar a fila de caminhões que estão parados na rodovia há cerca de duas semanas. Além disso, será garantida a manutenção da via e a organização da fila. O grupo será presidido pelo Secretário de Política Nacional de Transportes do Ministério dos Transportes, Herbert Drummond.

O Diretor Geral do DNIT, Valter Casimiro Silveira, informou que “o trecho da BR-163 onde se verificaram os pontos críticos devido à combinação de chuvas com tráfego intenso será pavimentado este ano”. Ele disse que a meta é asfaltar 60 quilômetros em 2017. No ano que vem, serão asfaltados mais 40. Asfaltados estes 100 quilômetros, só restarão 90 para o asfaltamento no Pará.

Safra vai para o ralo
O ministro Blairo Maggi informou que as Forças Armadas estão distribuindo 3 mil cestas básicas e 9 mil galões de 5 litros de água para os caminhoneiros e familiares isolados há duas semanas no trecho da BR-163 no Pará entre as comunidades de Santa Luzia e Bela Vista do Caracol.

Ainda segundo Maggi o prejuízo para os profutores de soja já chega a R$ 350 milhões, dado fornecido pela Abiove. Os produtores tiveram prejuízos de US$ 6 milhões apenas com a taxa de permanência das embarcações no Porto de Belém. O problema continua, já que os navios foram desviados para os portos de Paranaguá e Santos. 'O dinheiro que estava na mesa, de uma grande safra, está indo para o ralo, nos buracos das estradas', disse Maggi.

Se os produtores não entregam a safra no local e data combinados, os compradores acabam se voltando para outros mercados, como Argentina e Estados Unidos.

A fila de caminhões na BR-163 deve ser zerada nesta sexta-feira, 3, segundo o Dnit.

 

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