Após relançada com palanque e discursos pelo governador Pedro Taques, as obras do Hospital Central não avançaram. Há um ano o Núcleo de ações Voluntárias de Mato Grosso, que era liderado pela ex-esposa do governador, Samira Martins, previa a entrega da primeira etapa em setembro de 2016.

O governo não se manifestou mais sobre a obra, novamente paralisada. Durante sua campanha ao governo, Pedro Taques criticou os governos anteriores por não concluirem o hospital e se comprometeu a faze-lo. Lançou, mas não deu prosseguimento.

Por conta disso o senador Wellington Fagundes (PR-MT) anunciou que a Comissão Senado do Futuro (CSF) apresentou requerimento ao Ministério da Saúde e ao governo para que informem o planejamento da aplicação de recursos na área de saúde para os próximos anos em Mato Grosso. Emendas impositivas da bancada de Mato Grosso destinaram R$ 156 milhões para a saúde em 2017.

O senador Fagundes criticou ainda o atraso nas obras do Hospital Universitário Júlio Muller, embora os R$ 80 milhões a ela destinados estejam na conta do governo. O senador defende o remanejamento deste dinheiro para obras do Hospital e Pronto Socorro de Cuiabá, que poderia servir como Hospital Universitário, numa gestão compartilhada com o governo federal. o governador Pedro Taques já se manifestou contra esta proposta.

Sobre o Hospital Central, Fagundes alerta que a estrutura levantada há mais de 20 anos está deteriorada e 'não presta para mais nada'.