O Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil de Mato Grosso denunciou a precariedade da alimentação recebida pela categoria durante a escala de trabalho em Cuiabá e região. Conforme o presidente do sindicato, Aníbal Marcondes Fonseca, a refeição não atende a necessidade básica do servidor e, na oportunidade, sugeriu ao deputado Ezequiel Fonseca (PP) a criação de uma Lei estadual transformando o recebimento das marmitas em auxílio alimentação.
Segundo ele, o beneficio vai atender o policial onde estiver, fazendo com que ele não fique refém de uma alimentação, mal feita e estragada. Ele esclarece que o efetivo não tem conhecimento da empresa responsável por preparar a alimento, só se sabe que é de responsabilidade da Secretaria de Estado de Segurança Pública.
“Enquanto o Estado fala em qualidade de vida para o seu servidor, o policial está recebendo uma alimentação de péssima qualidade, constantemente o sindicato recebe reclamação sobre essa situação”. Ele completa afirmando que os efetivos preferem a retirada das marmitas ao continuar passando por essa humilhação. Ao final da reunião, Aníbal esclareceu que a categoria não quer se igualar aos os procuradores, promotores do Ministério Público Estadual (MPE) e dos demais servidores que receberam aumento no auxílio alimentação em 2013, mas quer o valor justo para se alimentar com qualidade e respeito. Sensibilizado com a situação enfrentada pelos servidores, Ezequiel Fonseca afirmou que estará formulando um projeto de Lei para ser apresentado na Assembleia Legislativa a fim de atender os investigadores. Participaram da reunião Gilson Queiroz de Barros e Valdinei Dias, ambos membros do sindicato.
