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Governo vai agir contra abusos de preços na Copa de 2014

24/10/2013 - 18:30

Redação

 O Governo Federal não quer que os turistas que virão ao Brasil no ano que vem para a Copa do Mundo sejam explorados e, por isso, já está fazendo levantamento dos custos de passagens aéreas e hotéis para que, no início de novembro, tenha condições de saber como os preços vão se comportar, com base na demanda que estiver ocorrendo.

A informação foi dada pela ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman, após reunião nesta quinta-feira (24), no Palácio do Planalto, com representantes de setores do governo que têm atuação nas questões do evento, como os ministérios do Esporte, Turismo e Justiça.
Segundo Gleisi, os três ministérios estão trabalhando no assunto. 

Para evitar abusos nos preços de hotéis e passagens aéreas, como a imprensa apontou recentemente, a ministra disse que haverá reuniões com vários setores envolvidos com o evento, entre eles, a Fifa e a operadora da entidade. “Queremos ter um concertação nacional para que a Copa do Mundo tenha uma boa receptividade e seja receptiva a todos que venham ao Brasil e que o preço seja justo. Queremos isso, esta é a nossa meta”, disse Gleisi.

Ela admitiu, no entanto, que um levantamento feito pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça, constatou “tendência de aumento dos preços, não só em razão da Copa do Mundo, mas sempre que ocorrem eventos maiores nas cidades, em momentos de maior movimentação de pessoas”.

Questionada sobre a possibilidade de ampliar a malha aérea para melhorar a oferta de voos no país, Gleisi informou que o assunto “está sendo analisado e conversado. A Secretaria de Aviação Civil está coordenando isso junto com a Anac [Agência Nacional de Aviação Civil], em um trabalho de preparação dos aeroportos”.

“Teremos um quadro mais detalhado” [sobre passagens aéreas e hotéis] depois do sorteio dos ingressos, pois será possível saber o fluxo de pessoas e demanda pela rede hoteleira. Queremos a certeza de que os preços cobrados serão justos. Queremos entrar em acordo com as empresas, oferecer preços justos, mas, se tivermos abuso de preços, o governo brasileiro vai atuar, sim”.

 

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