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Notícias | Jurídico

Novo procurador quer desengavetar o mensalão mineiro

30/08/2013 - 08:49

Redação

 Sabatinado nesta quinta-feira (29) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o subprocurador-geral da República Rodrigo Janot defendeu transparência e isonomia nos processos conduzidos pelo Ministério Público Federal (MPF). Questionado sobre o julgamento do mensalão mineiro, Janot afirmou que todos os processos devem ser tratados de forma “isonômica”. O chamado valerioduto tucano, envolve o deputado e ex-governador mineiro Eduardo Azeredo (PSDB) e outros políticos.

“Como dizem na minha terra, pau que bate em Francisco também tem que bater em Chico”, disse. Conforme publicou o Congresso em Foco, foi diferente o tratamento dado ao mensalão mineiro pelo Supremo Tribunal Federal e a forma com que a mesma corte lidou com o mensalão do PT e dos partidos aliados, que teve uma tramitação bem mais célere.

O caso tucano  saiu da pauta do STF, e nem mesmo os ministros sabem explicar por que isso aconteceu. Chegou ao Supremo ainda em 2003, dois anos antes, portanto, das primeiras acusações que abalaram o governo petista, como revelou a Revista Congresso em Foco. Enquanto a ação cível contra os tucanos não sai da gaveta, o Supremo já condenou 25 réus envolvidos no esquema de desvio de dinheiro montado pelo PT e analisa agora os respectivos recursos.

 

 

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