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Notícias | Brasil

Fórum da Copa apresenta resultados, diz conselheiro

15/08/2013 - 19:03

Redação

 Em quase nove meses de trabalho, o Fórum Nacional de Articulação das Ações do Ministério Público na Copa do Mundo atingiu o objetivo de promover o diálogo e a integração entre as unidades e ramos do Ministério Público. A avaliação é do conselheiro Fabiano Silveira, coordenador do Fórum, na abertura do III Seminário Nacional de Articulação das Ações do MP na Copa, realizada na manhã desta quinta-feira, 15/8.

 

O evento reúne em Brasília cerca de 50 promotores e procuradores de todo o Brasil, para debater temas como as manifestações sociais durante a Copa e a ação da Polícia, a aquisição de camarotes pelo poder público, as tarifas de hotéis, a remoção de famílias, a integração do Ministério Público com o MP de Contas para fiscalização dos gastos da Copa e a acessibilidade dos estádios (veja aqui a programação completa).

 

A solenidade de abertura contou com a presença do ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, dos conselheiros do Conselho Nacional do Ministério Público Jeferson Coelho e Cláudio Henrique Portela do Rego, do diretor do Departamento de Defesa do Torcedor do Ministério do Esporte, Paulo Sérgio Castilho, e do conselheiro federal da OAB e futuro conselheiro do CNMP Leonardo Henrique de Cavalcante Carvalho.

 

Segundo Fabiano Silveira, a troca de informações e a articulação proporcionada pelo Fórum buscam uma atuação mais eficiente e integrada do Ministério Público. Para isso, diversas atividades foram realizadas."O Fórum já promoveu três seminários nacionais, mais de 30 reuniões, visitas a quatro cidades e alimenta um grupo de discussão virtual com mais de 150 integrantes", disse.

 

O ministro Aldo Rebelo afirmou que o Brasil irá se esforçar para organizar a melhor Copa do Mundo de todos os tempos e que está confiante no bom resultado. "Já fizemos coisas mais difíceis do que organizar a Copa do Mundo. Difícil não é fazer a Copa em Manaus; difícil foi fazer Manaus, uma metrópole no meio da selva Amazônica", disse ele. "Grandes eventos como esse nos desafiam a melhorar o que já temos de bom e a superar nossas dificuldades. Não é um esforço só do governo, é um desafio da sociedade e das instituições de Estado, entre elas o Ministério Público".

 

Ele falou sobre as manifestações de junho e criticou os manifestantes anônimos. "Na época da ditadura, nós saímos à rua e mostrávamos a cara. Todo mundo sabia quem você era, quem eram seu pai e sua mãe, onde você morava e onde estudava. Por que em tempos de democracia os manifestantes se escondem atrás de máscaras?", questionou.

 

Para Paulo Sérgio Castilho, o Ministério Público é agente fundamental na fiscalização e na melhoria da organização da Copa. Segundo ele, membros do MP têm colaborado com em diversos projetos do Ministérios dos Esportes.

 

A primeira palestra do dia foi ministrada pelo pós-doutor em antropologia social Edison Gastaldo, que fez um análise antropológica das manifestações sociais durante a Copa das Confederações em junho de 2013 e falou sobre a possibilidade de eventos como esse se repetirem durante a Copa do Mundo em 2014.

 

 

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