14/08/2013 - 08:39
Thiago Burigato
O Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO) conseguiu, por meio de uma ação cautelar incidental, impedir que o diretor de marketing da BBom, Ednaldo Alves Bispo, frustrasse o bloqueio judicial das contas do grupo. Atualmente, a BBom tem mais de R$ 300 milhões congelados pela Justiça.
Para tentar furar o bloqueio, a esposa de Ednaldo, Cristina Dutra Bispo, foi usada como laranja no esquema. Um depósito foi feito em sua conta no valor de R$ 2.480.000,00 para saque em dinheiro, mas a ação do MPF-GO conseguiu impedir a fraude.
“O casal receberia milhões em dinheiro desviado com o fim de frustrar o bloqueio das empresas do grupo Bbom”, alertaram os procuradores da República Helio Telho e Mariane Guimarães. Segundo eles, está claro que houve a tentativa de organizar um esquema de contas de laranjas para movimentar os recursos congelados.
Agora, o casal também integra o grupo de réus na ação civil pública movida pelo MPF-GO contra o BBom. Na ação, pede-se a condenação por formação de pirâmide financeira e captação irregular de poupança popular, assim como a dissolução jurídica do Sistema BBom e a reparação dos danos causados aos consumidores.
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