Representantes de diversas instituições de renome já confirmaram presença. Serão mais de 150 horas de programação, durante as quais será possível tratar de defesa sanitária vegetal e animal, políticas públicas, pesquisa, inovação e tecnologia. Dentre os assuntos, estão na pauta também os agrotóxicos, a avicultura, a nutrição animal, as exportações, logística e segurança alimentar.

Agrotóxicos

Abordagens como a “Situação de Produtos Agrotóxicos no Brasil: Regulamentação e Uso” têm lugar garantido nas discussões. Para Silvia Fagnani, Diretora Executiva do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (SINDAG): “O evento certamente contribuirá para uma análise em profundidade da importância dos defensivos agrícolas na cadeia alimentar brasileira e mundial, bem como dos esforços e dos investimentos da indústria no sentido de viabilizar uma agricultura cada vez mais moderna, produtiva e sustentável”, declarou.

Avicultura

Os temas "Desafios na implementação das normas de Biosseguridade na avicultura não industrial" e "A questão do bem-estar animal no Brasil" também serão tratados. Segundo o presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (UBABEF), Francisco Turra, a sanidade é o principal ponto que garante ao Brasil ser o maior exportador mundial de carne de frango. “É preciso fazer uma discussão crítica sobre a biosseguridade na avicultura não industrial, principalmente devido à influenza aviária. A epidemia que houve na Ásia teve início na avicultura familiar e, posteriormente, atingiu a industrial. Esse debate é necessário para que os órgãos governamentais insiram o tema em suas discussões internas, para que se crie um plano de contingência também nesse sentido”, salienta.   

Nutrição Animal

Para Ariovaldo Zani, vice presidente executivo do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), dentre as questões ligadas à sustentabilidade está a nutrição animal. “Sem sombra de dúvida a sustentabilidade dos sistemas vai depender cada vez mais da tecnologia disponível atualmente e da inovação futura. A ciência voltada à nutrição animal lança mão da precisão na combinação dos insumos de modo que a disponibilização dos nutrientes atenda aos padrões de qualidade exigidos pelo consumidor, garanta a viabilidade econômica do processo e da cadeia de produção e, ainda, assegure a conservação do meio ambiente. A nutrição de precisão é ferramenta tecnológica indispensável na condução do sistema sustentável moderno, pois alcança maiores índices de produtividade, eficiência e rentabilidade, é capaz de minimizar a influência dos preços das commodities e mitigar o impacto negativo da produção sobre o meio ambiente”, declarou.

A programação completa está disponível no site do evento: http://conferencia.defesaagropecuaria.com/, onde também podem ser realizadas as inscrições. 

A IV CNDA acontece de 1 e 4 de outubro, em Belém. A realização é uma parceria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Agência de Defesa Agropecuária do Pará (ADEPARÁ), Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (FAEPA) e Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária (SBDA).