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02/04/2024 - 17:13

Mãe e filho são presos no MS acusados de mandar matar lojista em Cuiabá

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá prendeu nesta manhã (02.04), em Campo Grande (MS), os dois investigados como mandantes do assassinato do comerciante morto no shopping popular da capital de Mato Grosso, no ano passado. Na ocasião, uma segunda vítima foi atingida pelo disparo feito pelo executor.

De acordo com o delegado Nilson André Farias, que coordena as investigações foram presos mãe e filho, que contrataram Silvio Junior Peixoto para matar o comerciante Gersino Rosa dos Santos, de 43 anos. A outra vítima, Cleyton de Oliveira de Souza Paulino de 27 anos, foi atingida no momento da execução, pelo mesmo disparo.  Os crimes ocorreram no dia 23 de novembro do ano passado, dentro do Shopping Popular de Cuiabá.

Dias antes de ocorrer o duplo homicídio, um filho da mandante, Girlei Silva da Silva, de 31 anos, conhecido pelo apelido de ‘Maranhão’, foi morto no bairro Santa Laura, em Cuiabá. A família da vítima atribuiu que a morte de Maranhão foi encomendada por Gersino Rosa e então decidiram matar o comerciante como vingança.

Foram presos a mulher, J.B.S., e seu filho, W.B.S., de 31 anos, pela equipe da DHPP de Cuiabá, com apoio do Garra da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul. Ambos foram encaminhados a uma delegacia em Campo Grande, onde serão interrogados, e depois apresentados em audiência de custódia do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul. O recambiamento de mãe e filho para Cuiabá tem previsão de ocorrer ainda esta semana.

No endereço dos alvos, os policiais civis aprenderam três armas de fogo, sendo dois revólveres de calibre 38 e uma pistola 9 mm que é, provavelmente, a arma usada nos homicídios do shopping. Uma quarta arma, letal e em formato de uma caneta, também foi apreendida com os investigados. Todo o material passará por perícia, inclusive, de confronto balístico.



O delegado Nilson Farias acrescentou ainda que os mandantes foram até Uberlândia, onde contrataram o executor, que já conheciam anteriormente, e depois apoiaram a vinda dele a Cuiabá para efetuar o homicídio de Gersino Rosa.
 
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