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02/12/2022 - 14:14 | Atualizada: 04/12/2022 - 10:03

"Vou governar para 200 milhões de brasileiros", diz Lula

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira (2/12) no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília, onde funciona o gabinete de transição de governo. 

Ele falou sobre democracia, ministério, economia, articulação política e orçamento secreto. "Vou governar para 200 milhões de brasileiros e não apenas para aqueles que votaram em mim".

PEC da Transição
"Nós vamos consertar esse país. Em vim pra esta Presidência com essa missão, e nós vamos cumprir essa missão. Queremos a PEC porque precisamos investir em algumas coisas, precisamos retomar o Minha Casa, Minha Vida, precisamos colocar algum dinheiro no SUS. Temos coisas importantes, imprescindíveis para o povo brasileiro. Então, eu espero que o Congresso Nacional, Câmara e Senado, tenham simplesmente sensibilidade e possam votar do jeito que nós queremos. Se precisar ter um acordo, nós também sabemos negociar", disse.

Orçamento secreto
"Eu sempre fui favorável que o deputado tenha emenda, mas é importante que ela não seja secreta. E é importante que a emenda seja dentro, sabe, da programação de necessidades do governo. E que essa emenda seja liberada de acordo com os interesses do governo. Não pode continuar da forma que está. Acho que todo mundo compreende isso", disse.

Ministério da Economia
Lula não citou nomes, mas disse que tem "80% dos ministérios na cabeça”. Ressaltou que o ministério será destinado para os aliados que o ajudaram a ganhar as eleições, que foram às ruas, e enfrentaram a máquina pública.

Encontro com Biden
Lula confirmou que se encontrará com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, depois da diplomação.
"Nós vamos conversar política, a relação Brasil-Estados Unidos, o papel do Brasil na nova geopolítica mundial. Eu quero falar com ele da guerra da Ucrânia, que não há necessidade de ter guerra", afirmou Lula.

"Temos muita coisa para conversar, porque os EUA padecem de uma necessidade democrática tanto quanto o Brasil. O estrago que Trump fez na democracia americana é o mesmo estrago que o Bolsonaro fez no Brasil”.


 
 
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