17/01/2022 - 18:49 | Atualizada: 19/01/2022 - 16:09
"É importante deixar claro que não se está, com a análise acima, fazendo uma defesa cega dos atos praticados pelos integrantes da extinta Força-Tarefa da OLJ em Curitiba/PR ou pelo ex-juiz Sergio Moro. Não obstante, é preciso esclarecer que as informações, documentos e os valores obtidos por meio dos acordos de leniência e colaboração são frutos do trabalho que tais autoridades do Poder Público exerceram desde o início daquela Operação e que foram, sucessivamente, compartilhadas e utilizadas por outras instituições que compõem a Administração Pública, tais como a Polícia Federal, a Receita Federal do Brasil, o TCU, a CGU, a AGU, as Forças-Tarefa da OLJ no Rio de Janeiro e em São Paulo, a 5ª Câmara de Combate à Corrupção do MPF, o Tribunal Regional Federal da 4a Região, o CADE e a CVM. A Exma. Ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, homologou os 77 acordos de colaboração dos executivos do Grupo Odebrecht, os quais confirmaram as fraudes, a operação de “caixa 2”, o pagamento das propinas, os prejuízos ao erário e o modelo de negócio adotado pelo Grupo por 30 anos."A respeito da recuperação judicial das empresas do grupo Odebrecht, a área técnica do TCU afirmou de modo categórico que "não se sustenta a premissa de que a atuação dos integrantes da Operação Lava Jato causou a situação financeira atual do Grupo Odebrecht".+
— Deltan Dallagnol (@deltanmd) January 17, 2022