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05/01/2022 - 08:57 | Atualizada: 05/01/2022 - 15:47

Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda vacinar as crianças

Não bastasse as mais de 600 mil mortes pelo país, Bolsonaro, seu ministro de Saúde, Queiroga, e seus seguidores parecem não estarem satisfeitos com a tragédia que assola o Brasil.

Aparentemente, querem deixar as crianças à mercê das consequências da covid-19. Cada dia sem imunização representa risco de perda de vidas e, para os sobreviventes, sequelas importantes.

​A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) emitiu nota nesta terça-feira (4) em que recomenda a vacinação de crianças de 5 a 11 anos, com a vacina da Pfizer, liberada pela Anvisa. A entidade já foi presidida pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que hesita há 3 semanas em indicar a metodologia de aplicação.

Leia a íntegra.

De acordo com a SBC, os relatos de miocardite encontrados pelo Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC) são raros e não são significativos perante os benefícios da vacinação.

"Nos EUA foram administradas em crianças de cinco a onze anos mais de 7 milhões de doses da vacina contra a covid-19, sendo que a vacina demonstrou resposta adequada com poucos eventos adversos, na sua maioria não sérios, e raros casos de miocardite com evolução clínica favorável", diz trecho da nota da SBC.

A Anvisa já havia informado sobre essas notificações em nota publicada em julho de 2021. Segundo o órgão, até aquele momento, nenhum caso de miocardite tinha sido registrado no Brasil, em decorrência do uso da vacina da Pfizer.

A SBC reitera a importância da vacinação para proteger todas as faixas etárias a partir de 5 anos de idade "e também reduzir a transmissão coletiva do SARS-CoV-2, e assim promover proteção individual e coletiva".

 
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